Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.800.477.489 0,21 2,58 74 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 69.345.138 (0,64) 0,79 25 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 790.149.446 (1,23) (0,97) (31) IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 112.632.489 (1,36) (1,23) (39) IPCA + 4,00% a.a
CD-05 28.228.408 (1,19) (1,03) (33) IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 3.005.875 (0,19) 1,20 38 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 176.325 0,87 3,48 112 IPCA + 4,00% a.a
PGA 90.913.979 (1,25) (0,77) (25) IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.894.929.148  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL
Nos últimos meses, houve um aumento considerável no desconforto em torno da conjuntura global, particularmente em relação à economia americana. A tendência recente da inflação e da atividade nos EUA sugerem uma reavaliação sobre o momento em que o banco central americano (FED) iniciará a redução dos juros.
O comportamento da atividade segue similar ao observado nos últimos trimestres, numa tendência sólida e acima das expectativas. O mercado de trabalho continua aquecido, com desemprego baixo e crescimento relevante dos salários. Apesar disso, ainda é esperado moderação à frente, considerando os efeitos da política monetária mais restritiva.
Já o processo de desinflação mostra-se mais gradual que o esperado, inclusive com o núcleo da inflação de serviços passando por aceleração recentemente. O contexto torna-se mais desafiador quando considerada a economia aquecida e seu potencial efeito sobre a inflação.
Os principais países da Europa permanecem com a economia em situação de baixo crescimento e inflação resiliente, sem perspectivas de melhora no curto prazo.

CENÁRIO NACIONAL
Há um aumento gradativo da incerteza em torno da trajetória da taxa Selic nos próximos meses, refletindo a combinação de diferentes fatores. Primeiramente, a conjuntura global mostra-se mais complexa, com destaque para a postergação na expectativa de início do corte de juros por parte do FED. Em paralelo, o cenário fiscal no Brasil prossegue desafiador.
A economia local está mais forte que o previsto, o que dificulta a tarefa de desinflacionar a economia, podendo inclusive afetar desfavoravelmente a inflação projetada. Por outro lado, a inflação corrente ainda caminha numa direção de desaceleração, ainda que gradual e não homogênea.
Nesse contexto, após um discurso já mais conservador após sua reunião de março, o Banco Central, através de comunicações recentes, adotou um tom ainda mais cauteloso. Isso levou o mercado de juros futuros a precificar uma elevada probabilidade de redução no ritmo de corte da taxa Selic para 0,25% já na reunião de maio (o que acabou se confirmando), além de uma nova rodada de revisões altistas nas projeções de Selic para o final do ano.
Na renda fixa, a expectativa de juros mais altos por mais tempo nos EUA e os problemas fiscais brasileiros resultaram em alta das curvas de juros no Brasil. Os Índices de Mercado ANBIMA (IMA) que medem a variação das NTN-B no mercado secundário sofreram forte queda no mês de abril, fechando o mês em -1,61 (IMA-B), -0,20 (IMA-B 5) e -2,91% (IMA-B 5+).
Na renda variável, o Ibovespa acompanhou a trajetória negativa das Bolsas globais e encerrou abril com desempenho negativo de -1,70%, refletindo o aumento da incerteza sobre os cortes de juros globais e locais. Do ponto de vista setorial, as empresas de petróleo e mineração contribuíram positivamente, enquanto os setores financeiro e de energia elétrica tiveram impacto negativo sobre o Ibovespa no mês.

PERSPECTIVAS
Apesar dos dados de inflação mais benignos nas últimas leituras, a alta dos juros globais e as incertezas sobre a condução da política fiscal continuaram pressionando os juros locais, o que levou o prêmio das curvas de juros para patamares mais atrativos.
Para a bolsa local, continuamos com visão neutra. Por um lado, os preços da Bolsa parecem atrativos quando comparados aos patamares históricos e a expectativa de lucro das empresas oferece suporte para uma eventual alta do Ibovespa. Por outro lado, a incerteza sobre o ritmo e a magnitude de corte dos juros globais segue impactando negativamente os ativos de risco.
Tendo em vista a expectativa de moderação da atividade e continuidade do processo de desinflação, o mercado espera o que o início de redução dos juros americanos ocorra no segundo semestre, em torno do mês de setembro. Porém esse início pode demorar mais, considerando informações recentes.


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PodPrev

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