Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.621.965.051 0,82 0,82 80,39 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 77.796.323 1,05 1,05 120,03 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 636.436.666 0,19 0,19 21,72 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 86.660.133 0,09 0,09 10,29 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 16.245.857 (0,14) (0,14) (16,00) IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 1.257.435 1,18 1,18 134,89 IPCA + 4,00% a.a
PGA 86.942.267 0,56 0,56 64,01 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.527.303.733  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

Nos EUA, a inflação (CPI) vem passando por descompressão, sem surpresas negativas em relação às projeções e com composição mais benigna. Fica reforçada, assim, a premissa de desaceleração consistente da inflação, trazendo uma redução no risco de um CPI mais elevado levar o FED a altas mais agressivas dos juros.

Na China, vai se consolidando o processo de reabertura mais célere da economia, diante da ampla flexibilização da política de contenção da Covid-19. Isso levou a uma relevante mudança nas perspectivas para a atividade, trazendo um cenário de PIB mais forte. Ainda que o curto prazo deva ficar marcado por dados mais modestos, em virtude do rápido aumento de casos de Covid-19, o fator dominante, nos próximos meses, deverá ser o efeito expansionista da reabertura da economia.

Na Zona do Euro, a situação se apresenta menos desfavorável. Primeiro, a tensão geopolítica e as dificuldades no mercado energético não tiveram um efeito tão negativo quanto o esperado. Segundo, nota-se uma descompressão importante no mercado energético, que reduz o risco de impacto muito negativo nos próximos trimestres. Esse contexto suporta um aumento das projeções de crescimento do PIB, apesar da redução dessas incertezas reforçar a expectativa de uma postura firme do Banco Central Europeu (ECB) no sentido de alta dos juros.

No Brasil, apesar de estarmos num momento ainda muito desafiador em termos de convergência do IPCA para a meta, a busca pela desaceleração prossegue, inclusive com uma composição qualitativa mais favorável, tanto de bens quanto de serviços.

No entanto, o contexto de política fiscal, considerando a definição da PEC da Transição e o debate sobre definições econômicas futuras, dentre os quais o novo arcabouço fiscal, continua alimentando as incertezas, refletindo também nas expectativas de inflação. De acordo com o Boletim Focus, as expectativas não estão ancoradas em relação às metas, mesmo no longo prazo. Nesse sentido, na sua primeira reunião do ano, quando manteve a Selic em 13,75%, o COPOM adotou um discurso ainda mais conservador do que o observado na sua reunião de dezembro passado, enfatizando a questão das expectativas.

Outro fator que não vem ajudando é a insistência do novo governo em fazer críticas excessivas à atual condução da política monetária por parte do Banco Central do Brasil, questionando inclusive a autonomia da autarquia prevista em lei aprovada em 2021. Esses embates políticos em nada ajudam na confluência das expectativas de mercado, dificultando sobremaneira o trabalho da autoridade monetária, trazendo, por consequência, muita volatilidade para o mercado de Títulos Públicos, que é hoje a principal alternativa de aplicação utilizada pelos investidores institucionais.

Histórico de Rentabilidade dos Planos