Quadro Resumo
Plano |
Recurso dos Planos (R$) |
Rentabilidade (%) | Desempenho no ano (%)* | Meta/Benchmark | |
---|---|---|---|---|---|
No mês |
No ano |
||||
BD-01 | 2.534.105.837 | 2,12 | 4,14 | 119,08 | IPCA + 4,70% a.a |
CD-02 | 78.175.121 | 2,36 | 3,63 | 86,46 | IPCA + 4,00% a.a |
CV-03 | 566.587.382 | 2,46 | 3,97 | 94,53 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-Metrô-DF | 75.535.528 | 2,38 | 3,34 | 79,61 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-05 | 11.253.593 | 3,07 | 3,06 | 72,81 | IPCA + 4,00% a.a |
BrasíliaPrev | 284.863 | 1,92 | 3,41 | 81,23 | IPCA + 4,00% a.a |
PGA | 85.013.772 | 2,09 | 3,78 | 90,00 | IPCA + 4,00% a.a |
|
Total dos Recursos dos Planos (R$) |
3.350.956.095 |
*Comparado à meta/benchmark do Plano
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REGIUSCast
Acesse aqui o quarto episódio do REGIUSCast.
De forma complementar aos comentários do REGIUS em Números de março, Nilza Morais, diretora-presidente, e os especialistas Gustavo Carlos Silva, Francisco Mesquita Junior e o gerente de investimentos Giorgio Freitas conversam sobre a conjuntura econômica atual e sobre os resultados dos Planos de Benefícios administrados pela REGIUS.
Comentários do Gestor
No mês de março houve a continuidade das tensões geopolíticas, fato que corroborou um aumento ainda maior na pressão inflacionária e na queda das projeções de atividade econômica global. Logo, os preços de energia seguiram voláteis. Além disso, o governo dos EUA anunciou a liberação de parte de sua reserva estratégica de petróleo, o que gerou impacto na cotação do barril no curto prazo. Segundo alguns analistas, a diminuição da demanda de petróleo causada pela pandemia é maior do que a menor oferta gerada pelo conflito geopolítico. Desta forma, ou a demanda cairá pela recessão econômica global, ou terá que se aumentar a produção (por exemplo: irã e Venezuela), caso contrário, o petróleo continuará a subir. A subida do petróleo poderá continuar a beneficiar o ciclo das commodities, o qual vem performando desde 2020, favorecendo a bolsa local.
O Banco Central dos EUA (FED) implementou a primeira elevação da taxa básica de juros desde 2018, em 0,25%, sinalizando postura dura à frente. Tal questão deixa em aberto a possibilidade de movimentos mais fortes de aperto monetário, a fim de frear o ímpeto inflacionário. Na mesma tendência, a inflação global subiu de 5,7% para 6,1% em março, puxada, principalmente, pelo aumento de preços de energia de 17,1% para 18,4%. A Zona do Euro sofreu maior impacto das commodities: o índice de preços ao consumidor avançou de 5,9% para 7,5% e os preços de energia aumentaram de 32,0% para 44,7%. Ademias, a china segue com dificuldade em relação ao combate da Covid-19, cuja politica de contenção da doença inclui lockdown em várias regiões importantes, como que foi visto recentemente lockdown em Xangai. Portanto, observa-se inflação generalizada e espalhada, dinâmica de menor crescimento pelo mundo (efeitos da pandemia e conflito), logo, espera-se um cenário instável, pois a estrutura globalizada de produção sinaliza que a inflação deverá continuar alta.
No Brasil, a inflação permanece em patamar elevado e com pressões disseminadas, e a tendência do núcleo encontra-se em 10% em termos anualizados. Dessa maneira, há indícios de resistência e dificuldade para uma desaceleração mais pronunciada. A elevação dos juros para combater a inflação, normalmente, incide na bolsa. Nesta ocasião, a performance da bolsa brasileira foi beneficiada pelo cenário internacional, a qual fechou em 6,06% (alta das commodities e da entrada expressiva de fluxo estrangeiro), bastante superior às bolsas como o S&P500, DAX, FTSE e Nikkei, que fecharam o mês em 3,58%, -0,32%, 0,77% e 4,88%, respectivamente. Em termos setoriais, companhias exportadoras de commodities seguiram dinâmica favorável, especialmente nas categorias de energia e metais, impulsionadas pela pressão nas cadeias de suprimentos globais. Logo, observaram-se bons retornos para a Bolsa Local e para os Multimercados.
Em suas comunicações recentes, o Banco Central indicou a intenção de subir a SELIC em 1% na reunião de maio, a qual encerrará o ciclo com os juros em 12,75%. Essa sinalização de proximidade fim de ciclo de alta dos juros provocou o fechamento das curvas de juros, beneficiando a marcação a mercado da Renda Fixa.
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