Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.821.021.907 1,12 5,10 88 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 69.713.150 1,13 3,12 59 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 821.500.875 2,03 1,22 23 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 118.508.418 2,04 1,04 20 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 31.417.617 1,98 1,27 24 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 3.327.335 1,40 3,71 71 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 232.547 0,88 6,07 116 IPCA + 4,00% a.a
PGA 91.778.986 1,99 1,60 30 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.957.500.836  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

Em julho, o Federal Reserve (FED), que é o Banco Central dos EUA, manteve a taxa de juros básica inalterada. No entanto, com a evolução benigna da inflação nos últimos meses e os sinais de moderação da atividade, permanece a expectativa de que o início de corte de juros ocorra neste trimestre.

A inflação americana vem mantendo uma dinâmica construtiva. Em junho, o CPI e seu núcleo vieram abaixo do esperado, com variação acumulada em doze meses desacelerando para 3,0% e 3,3%, respectivamente. A composição mais benigna do que o antecipado, com desaceleração em componentes inerciais e em métricas acompanhadas de perto pelo FED, aumenta a confiança em torno do processo de desinflação.

A atividade econômica, por sua vez, segue sólida nos EUA. No segundo trimestre, o PIB cresceu 2,8% em termos anualizados, refletindo os principais componentes da demanda interna. Por outro lado, os dados de mercado de trabalho continuam apontando, em seu conjunto, para uma tendência de desaquecimento.

Nessa linha, as Bolsas globais encerram o mês com ganhos, os juros futuros tiveram queda e o dólar perdeu espaço em relação às demais moedas.

 

CENÁRIO NACIONAL

O quadro doméstico prossegue com um nível de incerteza mais elevado que o usual. Nessas condições, o Banco Central (BC) adotou um discurso ainda mais conservador sobre os próximos passos da política monetária na sua reunião de julho, quando manteve a taxa SELIC estável em 10,5%.

Em julho, ainda, foi observado alívio nas curvas de juros, principalmente nos vencimentos mais longos, refletindo o cenário global e uma melhora na margem sobre as perspectivas locais. Como efeito, os IMA tiveram uma elevação substantiva, atingindo +2,09% no IMA-B, +0,91% no IMA-B 5 e +3,24% no IMA-B 5+. Com esse resultado, tivemos uma melhoria no desempenho dos títulos públicos no acumulado do ano, mais ainda não suficiente para suplantar a variação da taxa SELIC, que performou 6,13% nos sete primeiros meses de 2024.

Em relação à renda variável, o Ibovespa acompanhou o movimento positivo das Bolsas globais e encerrou julho com o melhor desempenho mensal do ano. Setorialmente, as empresas dos segmentos financeiro e de bens industriais tiveram performance positiva, enquanto o setor de materiais básicos impactou o Ibovespa de forma negativa.

 

PERSPECTIVAS

Diante dos cenários econômicos descritos acima, adotamos uma visão positiva para o mercado de renda fixa. Nos EUA, observamos os dados de inflação e atividade, com indicação de que o processo de afrouxamento monetário ocorra nos meses seguintes, o que poderá beneficiar as carteiras dos planos, com a perspectiva de que a queda da taxa externa, torne os títulos americanos menos atrativos, fazendo com que investidores estrangeiros busquem mercados emergentes como o Brasil, impactando positivamente os títulos públicos federais brasileiros, pelo aumento da demanda, valorizando-os e reduzindo seus rendimentos, o que é excelente para os ativos já alocados.

Em relação à renda variável, constata-se que o Ibovespa segue apresentando preços atrativos e boas projeções de lucros a frente. No entanto, a taxa SELIC estável em 10,5% é um fator que limita o potencial de valorização no curto prazo, pois mantém um elevado juro real praticado no custo primário do dinheiro no Brasil. Porém com a possibilidade de queda da taxa americana, pode ter entrada de fluxo de capital estrangeiro em bolsa, o que valorizará o Ibovespa e o real frente ao dólar.



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