Comentários do Gestor

Apesar do receio recorrente de novos surtos, sobretudo nos Estados Unidos, as principais bolsas voltaram a ensaiar recuperação com a melhora dos indicadores antecedentes europeus e das vendas no varejo americano. As tensões geopolíticas continuaram pairando, gerando apreensão. Ainda, à medida que as eleições americanas se aproximam, elas devem voltar a ser protagonistas, trazendo mais volatilidade. O Banco Central do Brasil, por sua vez, realizou o corte “contratado” de 75 bps na Selic, adicionando o fato de que o novo ajuste será residual. O cenário propiciou valorização dos preços dos ativos, principalmente, pela redução das taxas de juros de mercado em maio e junho. A alocação em outros segmentos, além da Renda Fixa, vem apresentando rentabilidades superiores ao índice de referência, destaques para Renda Variável (12,26%), bem acima do Ibovespa (8,76%), e para fundo imobiliário (5%) e multimercado (1,24%). A rentabilidade acumulada tornou-se positiva em 1,09% e superior à média do segmento de fundos de pensão (amostra da consultoria Aditus), que no 1º semestre ainda está negativa (-0,85%).

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