Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.833.951.317 0,40 6,33 90 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 69.999.415 0,33 4,17 65 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 832.950.002 (0,46) 1,51 24 IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 120.637.397 (0,38) 1,40 22 IPCA + 4,00% a.a
CD-05 33.364.801 (0,27) 1,85 29 IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 3.562.018 0,36 4,97 78 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 266.131 0,81 7,84 122 IPCA + 4,00% a.a
PGA 91.385.649 (0,30) 2,12 33 IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.986.116.730  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

As informações recentes mostram um cenário global construtivo. O principal fator suportando nesse quadro é a política monetária nos EUA, com o início do ciclo de flexibilização monetária. Em sua última reunião, o FED reduziu os juros em 0,5%, para 5,00%, quando a visão predominante era de um corte de 0,25%. Além da sinalização de novos cortes ao longo dos próximos trimestres, o FED reafirmou a expectativa de uma desaceleração econômica gradual (pouso suave).

Nesse sentido, a dinâmica da inflação ao consumidor (CPI) segue na direção desejada. O CPI e seu núcleo continuaram em tendência de desaceleração (2,6 e 3,3%, respectivamente, nos últimos doze meses), com evolução benigna das principais métricas acompanhadas pelo FED, aumentando a confiança na convergência da inflação para próximo da meta em 2025.

Do lado da atividade, os números indicam moderação. O mercado de trabalho tem progredido para um patamar mais equilibrado, ainda que isso suscite o debate de que essa desaceleração possa ser mais intensa que a desejada. Por ora, as informações apontam para um processo ordenado e compatível com moderação gradual, com baixo risco de uma recessão.

Por fim, na China, houve o anúncio de uma série de medidas direcionadas para suportar a economia. Do lado monetário, foram anunciados cortes de juros de magnitude superior à esperada. Além disso, pelo lado fiscal, parece haver maior senso de urgência em relação à atividade econômica, com novos estímulos voltados particularmente para o setor imobiliário.

 

CENÁRIO NACIONAL

Na reunião de setembro, conforme já esperado pelo mercado, o COPOM elevou em 0,25% a taxa SELIC, para 10,75%, dando início ao ciclo de aperto monetário. O COPOM não deu uma sinalização mais clara sobre os seus próximos passos, ainda que o tom da comunicação tenha sido conservador, dentro do esperado. O comportamento da atividade econômica, das expectativas de inflação e da taxa de câmbio, além do contexto fiscal, serão os fatores chave para determinar o ritmo e a extensão do processo.

As curvas de juros tiveram alta, impulsionadas pela elevação da taxa SELIC e pelo aumento das incertezas fiscais, o que impactou o resultado dos planos, principalmente os com maior exposição a marcação a mercado.

A atividade econômica segue robusta, com surpresa positiva no crescimento do PIB e um mercado de trabalho aquecido, indicando a necessidade de uma política econômica mais contracionista ao longo dos próximos trimestres, a fim de provocar uma desaceleração suficiente para reduzir eventuais pressões inflacionárias futuras. Já o IPCA nos últimos meses segue dentro do esperado, apesar das expectativas futuras ainda prosseguirem acima da meta.

A taxa de câmbio passou por alguma apreciação, em parte devido ao contexto global. Porém, o real segue em nível relativamente depreciado quando observada a trajetória no ano. Uma trajetória de apreciação adicional é desejável, no sentido de contribuir com uma dinâmica mais comportada do IPCA nos próximos trimestres. De qualquer forma, o cenário fiscal deve seguir desafiador.

Sobre a renda variável, o Ibovespa descolou da tendência global, encerrando setembro com desempenho negativo. Esse movimento foi determinado pelas incertezas sobre a condução da política fiscal e pelo início do ciclo de alta de juros local.

 

PERSPECTIVAS

Mantemos uma postura neutra no mercado de Renda Fixa local. Apesar do cenário de política monetária apertada, a economia brasileira demonstrou resiliência no primeiro semestre de 2024. Diante do aumento dos riscos inflacionários nos próximos meses e da dificuldade em trazer a inflação de volta à meta, o COPOM iniciou um novo ciclo de alta na taxa Selic.

Mantemos uma postura com viés positivo em relação à Bolsa local. O panorama global tem mostrado uma evolução positiva nos últimos meses, com as principais economias reduzindo suas taxas de juros, o que favorece a alocação em ativos de maior risco. Esse movimento tende a beneficiar os mercados emergentes, incluindo o Brasil. Além disso, a economia doméstica segue mostrando resistência, com as expectativas de lucro das empresas permanecendo favoráveis. Por outro lado, o ciclo de elevação da taxa Selic limita parcialmente o fluxo para a Bolsa, embora o impacto não seja expressivo.

Os Índices de Mercado ANBIMA (IMA) tiveram variações ambíguas no mês de setembro, operando mais para o lado negativo. O IMA-B fechou o mês com uma variação de -0,67%, enquanto o IMA-B 5 teve uma variação de +0,40%. Já o IMA-B 5+, que representam as NTN-B com vencimento acima de 5 anos, fechou o mês em -1,42%, refletindo negativamente no desempenho dos nossos planos com títulos públicos marcados a mercado.

Avaliamos que o COPOM deve acelerar o ritmo de alta para 0,5% na reunião de novembro, com a SELIC atingindo 12,00% na reunião de janeiro/25. De qualquer forma, mantemos uma visão de um risco altista em torno desse cenário. Esperamos a manutenção deste patamar de 12,00% até o final de 2025.



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