Sumário

 Quadro Resumo

Plano

Recurso dos Planos (R$)

Rentabilidade (%) Desempenho no ano (%)* Meta/Benchmark
No mês

No ano

BD-01 2.811.769.878 0,33 3,94 76 IPCA + 4,65% a.a
CD-02 69.223.121 0,05 1,97 44 IPCA + 4,00% a.a
CV-03 800.507.142 (0,97) (0,79) (18) IPCA + 4,00% a.a
CD-Metrô-DF 115.026.996 (0,94) (0,98) (22) IPCA + 4,00% a.a
CD-05 29.949.653 (0,78) (0,70) (16) IPCA + 4,00% a.a
BrasíliaPrev 3.190.545 0,05 2,28 51 IPCA + 4,00% a.a
RegiusPrev 214.019 0,82 5,15 115 IPCA + 4,00% a.a
PGA 90.384.519 (0,78) (0,38) (8) IPCA + 4,00% a.a
 

 

Total dos Recursos dos Planos (R$)

3.920.265.873  

*Comparado à meta/benchmark do Plano

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Comentários do Gestor

CENÁRIO INTERNACIONAL

Em junho, a inflação ao consumidor dos EUA (CPI) avançou favoravelmente nos últimos meses. Em maio, o CPI e seu núcleo registraram variação de 0,0% e 0,2%, respectivamente, abaixo do esperado e com uma composição benigna dentre os diferentes grupos. Isso contribui para reduzir parte do desconforto com a trajetória da inflação até então, além de aumentar a confiança num cenário de desinflação consistente à frente.

A atividade, por sua vez, apresentou trajetória gradual, algo bem-vindo diante da dinâmica da inflação. Em particular, os dados de mercado de trabalho mostram, em seu conjunto, que há um desaquecimento em curso. Isso ao mesmo tempo em que o risco de um processo mais abrupto de desaceleração parece pouco provável, ainda que não possa ser descartado.

A combinação de moderação da atividade econômica e mais confiança na desinflação sugere que o corte dos juros no segundo semestre permanece como cenário mais provável, devendo ser iniciado na reunião do FED de setembro. Nesse caso, deve ser o primeiro passo de um processo mais consistente de afrouxamento da política monetária.

Esse cenário tende a contribuir para a redução da incerteza envolvendo os ativos globais, particularmente para os ativos dos países emergentes, que podem apresentar uma dinâmica mais construtiva, com redução de aversão a risco e melhora da liquidez internacional.

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CENÁRIO NACIONAL

O cenário doméstico segue apresentando um nível de incerteza mais elevado que o usual. Nessa direção, o COPOM decidiu manter a taxa SELIC em 10,5% em junho, adotando um discurso adicionalmente mais conservador sobre seus passos seguintes.

A conjuntura global caminhou recentemente na direção desejada, porém, ainda existe alguma incerteza sobre o momento do início de corte dos juros americanos. Localmente, o cenário fiscal é o ponto chave.

Já o comportamento das expectativas de inflação segue desconfortável, com as projeções em tendência de alta. As leituras do IPCA, por sua vez, trazem sinais benignos, ainda que a inflação de serviços prossiga acima do desejado pelo COPOM. Por fim, a atividade mantém uma trajetória sólida, e não traz sinais claros que suportem uma tendência de queda de juros.

 

RESUMO DO 1º SEMESTRE DE 2024

O primeiro semestre foi marcado por enormes desafios, a começar pela expectativa do mercado quanto ao início do ciclo da queda das taxas de juros nos EUA, uma acomodação dos preços das commodities, Dólar comportado e a continuidade no ciclo de queda da taxa Selic no Brasil, baseada em uma inflação dentro do intervalo definido pelo Conselho Monetário Nacional.

Todavia, grande parte dessas expectativas não se concretizaram, onde a taxa de juros nos EUA permanece em patamares elevados, com uma incerteza grande de quando efetivamente iniciará o ciclo de queda; as commodities continuam pressionando os preços da inflação mundial, o Real depreciou bastante e o Banco Central do Brasil acabou interrompendo o ciclo de queda da Taxa Selic, parando em 10,5% a.a. Aliado a isso, o governo brasileiro capitulou quanto ao cumprimento da meta de superávit primário zero em 2024, emitindo sinais cada vez mais fortes que não conseguirá atingir esse objetivo também nos próximos anos.

Todos esses acontecimentos agregaram grande volatilidade aos papéis negociados no mercado financeiro, afetando o desempenho de curto prazo dos Planos administrados pela Previdência BRB, sobretudo aqueles que possuem grande parte da carteira com papéis Marcados a Mercado (MtM). A exceção disso está com o Plano RegiusPrev, que possui uma carteira 100% aplicada em ativos de renda fixa atrelados à variação do CDI/Selic, o que acabou beneficiando o seu desempenho.

Os planos que possuem a maior parte da carteira alocada em NTN-B e que possuem maior percentual de recursos marcados a mercado (MtM), como foram os casos do CV-03, CD-Metrô/DF, CD-05 e PGA, foram os que mais sofreram com a volatilidade apresentada pelo mercado financeiro no 1º semestre de 2024. Por outro lado, esses mesmos planos deverão ser os mais beneficiados quando ocorrer a queda das taxas das NTN-B, o que deve ocorrer até o final do ano.

O Plano CD-02, apesar de ter uma grande alocação em NTN-B e possuir praticamente toda a sua carteira marcada a mercado, acabou sendo menos prejudicado, em virtude das NTN-B compradas possuírem vértices (data de vencimento) mais curtos, o que reduziu bastante o seu sofrimento com a volatidade do mercado de títulos públicos.

O Plano BD-01, apesar de ter tido uma performance abaixo da sua meta atuarial, obteve uma rentabilidade positiva, dado que 80% da sua carteira está marcada na curva (HtM), onde conseguimos elevar a taxa média das NTN-B para 6,07% a.a.+IPCA, o que deve garantir uma performance bastante superior à sua meta atuarial para os próximos anos.

Com tudo isso que demonstramos, há a perspectiva de repetirmos em 2024 os excelentes resultados alcançados em 2023, onde os Planos administrados pela Previdência BRB tiveram uma performance média de 13,11%, equivalente a uma rentabilidade real de 8,12% acima da inflação medida pelo IPCA.

 

PERSPECTIVAS

Com a alta das curvas de juros ao longo do mês, o mercado adotou um posicionamento neutro, com viés positivo para o mercado de renda fixa local. Globalmente, permanece a cautela em relação ao arrefecimento da inflação e ao processo de queda de juros nos EUA. No Brasil, a decisão unânime do Banco Central pela manutenção do patamar de juros em 10,50% reduziu alguns ruídos de curto prazo, mas as incertezas em relação à condução da política fiscal continuam tendo impacto no mercado de juros.

Em relação a Bolsa local, tanto o valuation das empresas como as projeções de lucros seguem construtivos, podendo sustentar uma eventual alta do Ibovespa. No entanto, o patamar elevado de juros no Brasil e nos EUA retira a atratividade por investimentos de risco. O mercado ainda não observa um fluxo relevante do investidor estrangeiro na Bolsa local, ainda, segue com poucos gatilhos que possam impactar positivamente o Ibovespa no curto prazo.



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PodPrev

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O diretor financeiro, Sandro de Souza, e a gerente de governança e planejamento, Geisiane Pacheco, comentam os resultados de abril de 2024.

 

 

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