Quadro Resumo
Plano |
Recurso dos Planos (R$) |
Rentabilidade (%) | Desempenho no ano (%)* | Meta/Benchmark | |
---|---|---|---|---|---|
No mês |
No ano |
||||
BD-01 | 2.839.812.112 | 0,66 | 7,03 | 89 | IPCA + 4,65% a.a |
CD-02 | 70.032.040 | 0,54 | 4,74 | 64 | IPCA + 4,00% a.a |
CV-03 | 833.364.560 | (0,51) | 1,00 | 14 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-Metrô-DF | 121.205.334 | (0,44) | 0,96 | 13 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-05 | 34.133.026 | (0,30) | 1,55 | 21 | IPCA + 4,00% a.a |
BrasíliaPrev | 3.686.051 | 0,39 | 5,38 | 73 | IPCA + 4,00% a.a |
RegiusPrev | 287.919 | 0,80 | 8,70 | 118 | IPCA + 4,00% a.a |
PGA | 90.812.279 | (0,35) | 1,76 | 24 | IPCA + 4,00% a.a |
|
Total dos Recursos dos Planos (R$) |
3.993.333.321 |
*Comparado à meta/benchmark do Plano
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Comentários do Gestor
CENÁRIO INTERNACIONAL
O FED deu continuidade ao ciclo de flexibilização monetária em sua última reunião, promovendo um corte de 0,25% dos juros para 4,75%.
O PIB dos EUA voltou a registrar performance sólida no 3º trimestre, crescendo 2,8% em termos anualizados. O mercado de trabalho, por outro lado, continua na direção de moderação. Houve desaceleração importante da geração de vagas, possivelmente impactada por efeitos temporários (eventos climáticos e greves). Já a taxa de desemprego mostrou estabilidade ao redor de 4,1%, compatível com um desaquecimento.
A inflação ao consumidor (CPI) permanece compatível com gradual convergência rumo à meta de 2,0%. O CPI e seu núcleo desaceleraram para 2,4% e 3,3%, respectivamente, nos últimos dozes meses, ainda que a composição não tenha sido homogênea.
Por fim, com a vitória de Donald Trump para a presidência dos EUA, o foco se volta para o conjunto de políticas a ser adotado pelo novo governo, tanto no lado fiscal como nas dimensões tarifária e migratória. A perspectiva é de mudança nas diretrizes em relação ao atual governo, demandando uma avaliação atenta do potencial impacto econômico dos anúncios.
Na Europa, os indicadores continuam híbridos, sendo que as principais economias do continente continuam sofrendo com o baixo crescimento, o que tem feito com que o BCE ajuste para baixo as taxas de juros, acompanhando o movimento da economia norte-americana.
CENÁRIO NACIONAL
O Banco Central (BC) acelerou o ritmo de alta de juros na reunião de novembro para 0,5%, com a Selic agora em 11,25%. Conforme esperado, a comunicação continuou cautelosa, ressaltando o contexto de um balanço de riscos desfavorável para a inflação nos próximos trimestres. Para as próximas reuniões, o cenário segue relativamente aberto, condicionado à evolução dos dados.
Observando os indicadores recentes, a inflação tem seguido relativamente próxima do esperado pelo mercado. O prognóstico de médio prazo, entretanto, demanda cautela. As expectativas de inflação acima da meta, a taxa de câmbio em patamares depreciados e a economia aquecida dificultam a convergência da inflação apara níveis mais baixos.
Os números de atividade econômica seguem firmes. Após o forte crescimento na primeira metade do ano, o PIB deve seguir resiliente, com uma expansão em torno de 0,5% no 3º trimestre. O mercado de trabalho continua aquecido, com a taxa de desemprego próxima do patamar mínimo histórico.
Em relação aos títulos públicos atrelados à inflação, apresentaram desempenho negativo, especialmente os de vencimentos mais longos. A exemplo, o IMAB5+ apresentou desvalorização de -1,66% em outubro. Essa queda no indicador está associada ao aumento das taxas de juros futuras, que impactam negativamente o preço de mercado desses títulos. Esse estresse no mercado de títulos se deve fundamentalmente aos sucessivos adiamentos na divulgação das medidas fiscais de contenção dos gastos públicos, que estavam prometidos para ocorrer logo após as eleições municipais.
PERSPECTIVAS
Mantemos uma postura neutra no mercado de Renda Fixa local. As incertezas em relação à política fiscal e à condução do ciclo de aperto monetário têm impactado negativamente as curvas de juros. Globalmente, o resultado das eleições presidenciais nos EUA pode influenciar o desempenho dos ativos no Brasil, sugerindo a manutenção de uma postura cautelosa.
Com esse contexto local, dada a postura restritiva da política monetária para lidar com as pressões inflacionárias, esperamos um SELIC de 11,75% e 12,00% ao final de 2024 e 2025, respectivamente.
Em relação à bolsa local, o ciclo de aperto monetário e os riscos fiscais justificam uma alocação mais cautelosa no mercado de ações. No cenário internacional, as incertezas em relação ao ritmo de corte de juros por parte do FED e à condução da política econômica nos EUA após as eleições são fatores que podem impactar os ativos de risco.
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